sábado, 30 de novembro de 2013

Os Outros.


Produções como "Poltergeist: O Fenômeno" ou até "Ghost: Do Outro Lado da Vida" lidam com o mesmo assunto em questão, espiritismo.

Poltergeist com direção do competente Tobe Hooper e escrito por Steven Spielberg (em seus tempos áureos) mistura terror com entidades sobrenaturais e espiritismo, enfim, uma produção de altíssimo nível com um bom script e o elenco dando conta, sem contar a super-produção, todos os elementos que o tornaram um clássico.


Já o "Ghost" dirigido por Jerry Zucker e escrito por Bruce Joel Rubin mistura espiritismo com romance, ação e comédia, ambos elementos dosados, e funcionou muito bem tornando o filme um clássico inesquecível da Sessão da Tarde (quantas vezes a Globo já o exibiu?)


Já "Os Outros" dirigido por Alejandro Amenábar, é um pé no saco, uma monotonia sem limites, ele segue a linha de um suspense piegas com um elenco idem e interpretações idem.

Um pouco desses créditos vai para "Nicole Kidman" que por sua incontestável beleza até consegue (ou pelo menos se esforça pra isso) manter um certo "clima", mas o resto do elenco composto por duas crianças (seus filhos) não ajudam em nada. Elas se comportam naquele tom forçado fazendo piadinhas o tempo todo com os fenômenos.

A única diferença em "Os Outros", é que desta vez a casa "assombrada" não é por quem já viveu nela e sim por aqueles que estarão vivendo e que futuramente morrerão vitima de suas próprias alucinações.

Enfim, é um tipo de filme que requer muita atenção, mas pra quem pega no sono fácil, é difícil aguentar até o fim.





sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Exorcista, A Trilogia de Uma Pequena Franquia.


A primeira vez que eu assisti "O Exorcista" foi na Sessão "Festival de Filmes do SBT" (algo assim) em exibição inédita no Brasil na qual também incluíam "O Exterminador do Futuro" e até mesmo "O Exorcista 2: O Herege" também em uma exibição inédita pela emissora.

Quando gravei pelo SBT, inexplicavelmente, de tanto ver e rever incontáveis vezes em meu VHS, eu não me apavorei, até porque a emissora chegou a exibi-lo até nas tardes do bom e velho "Cinema em Casa", obviamente com muitas cenas cortadas.

Mas o pavor se deu com as exibições pela Rede Globo, mais precisamente em uma daquelas madrugadas na Sessão "Corujão", e antes disso a chamada que antecedia a exibição (quem tem boa memória na certa deve se recordar, a trilha ou era a de "Poltergeist: O Fenômeno" ou "Evil Dead II", das duas uma) já dava medo.

Se passou um bom tempo que não assistia O Exorcista desde que ele não passou a ser mais exibido no SBT, e na Globo foi o momento ideal para apavorar todo e qualquer telespectador desprevenido. A feição grotesca da Regan (Linda Blair) era de dar calafrios, enfim, o filme foi o responsável por eu ter passado algumas noites em claro.

A sequencia não transmite o mesmo clima da obra original, mas poxa, parte do elenco está ali, Linda Blair marca presença (nesse já dava pra perceber claramente o porque dela ter se tornado simbolo sexual) assim como o Padre Merrin (Max von Sydow).


Já o terceiro, ele simplesmente sequencia os acontecimentos do original, adaptado de um best-seller de William Peter Blatty (mesmo autor do livro "O Exorcista"), mostrando as consequências do pobre Padre Karras (Jason Miller) ao desafiar o demônio pedindo para que este o possua e por fim cometendo suicídio.


Essa é a franquia de "O Exorcista", tirando a obra original, ela é muito fraca, mas eu particularmente recomendo uma assistida.

O que eu não recomendo, DE FORMA ALGUMA, é o que se seguiu depois, um atentado aos bons costumes e até um desrespeito com o título. Uma ideia de um prólogo completamente absurda que não deu certo, e de tão absurda nem mesmo uma outra versão desse mesmo prólogo conseguiu salvar o que já estava perdido, na verdade piorou ainda mais.



E o pior é que eu ainda me prestei a assistir essa tranqueira ("O Início") nos cinemas.

Mas voltando ao que interessa, o que valeu a pena foi a releitura do clássico nos cinemas, só que agora em sua versão estendida, e ele ainda é capaz de apavorar muita gente.


O Exorcista (1973), Dirigido por:

O Exorcista 2: o Herege, Dirigido por:

O Exorcista 3, Dirigido por:









terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ao invés de uma sequencia para Sexta-Feira 13, Paramount agenda nova refilmagem de Jason Voorhees.


Paramount Pictures e Platinum Dunes estão envolvidos numa espécie de "sequencia" (não diretamente ligada) de Sexta-Feira 13 (2009) no qual eu particularmente achei bem legal (uma das poucas refilmagens que deram certo para o início de uma nova franquia) no qual foi seguido por um estrondo que o estúdio teria considerado como uma "descoberta fotográfica" aproximando-se da franquia.

Agora a Paramount agendou um novo filme baseado na machete do psicopata "Jason Voorhess" para 13 de Março de 2015. Dando a entender que "Sexta-Feira 13" é uma simples lista como uma tentativa de título.

Em 2015 Jason retornará para o Lago Cristal Lake não como uma sequencia direta da refilmagem de 2009, mas sim uma nova refilmagem inteiramente. Ironicamente o número "13" instalou-se como Sexta-Feira 13 em toda a série.

O novo filme prometido para o mês de Março irá se opor contra a "Cinderela" da Wall Disney como aponta uma produção dos estúdios da Warner Bros "No Coração do Oceano".







King Kong (1976), Mais do que uma refilmagem, um clássico inesquecível!


John Guilhermin conseguiu dar um passo além da versão original do gigantesco gorila feita em 1933, a versão de Guillhermin tem cara própria, ele não precisou copiar detalhadamente a obra original como fez a "inexpressiva" versão de Peter Jackson.

A até então "belíssima" Jessica Lange está perfeita no papel fazendo par com o veterano "Jeff Bridges".

Nessa refilmagem a história envolve mais o drama e a ternura no momento em que o macaco se apaixona pela mocinha (A Bela e a Fera) e por fim tirado do seu habitat natural para servir como atração principal a fins lucrativos.

Rick Baker, responsável pela "mais do que competente" maquiagem de Um Lobisomem Americano em Londres torna a "Fera" uma versão mais selvagem da original, utilizando de um gigantesco boneco em animação eletrônica sem parecer falso, e mesmo um "homem vestido de macaco" aqui consegue ser mais convincente do que uma computação gráfica qualquer.






O "ápice" é o momento em que Kong se liberta de sua jaula e causa uma devastação por fim escalando o topo do World Trade Center.



É triste que refilmagens como essas com uma trama muito bem desenvolvida, um elenco competente e efeitos realistas nos tempos de hoje não são mais possíveis, nem mesmo com toda a tecnologia a disposição.











domingo, 24 de novembro de 2013

Schwarzenegger e sua trupe de Mercenários versus "O Predador".


Esta produção de 1987 dirigida por John McTiernan é um ponto alto na carreira de "Arnold Scharzenneger" que até então vinha se destacando como um dos "Reis da Ação" (Action Heroes), ao lado de Sylvester Stallone e muitos outros como Bruce Willis que protagonizou o primeiro (e o melhor) "Duro de Matar", também dirigido por McTiernan.

E nada melhor do que uma releitura, só que desta vez em alta definição com todo o aperfeiçoamento de áudio e imagem, que faz com que essa produção oitentista nunca perca o brilho.

Swarza e sua trupe de "Dispensáveis" (rótulo do qual o seu papel é totalmente contra) são enviados para investigar o desaparecimento de alguns "companheiros", mas se deparam com algo do qual não estão preparados, um alienígena que aterrissou na Terra que tem como objetivo "esfolar" suas vitimas e colecioná-las como troféus, assim como o ser humano faz com os animais, empalhando-os.

A cena inicial já aponta que algo estranho está por vir, que "O Predador" não seria apenas um show de ação com Arnold resgatando reféns e metendo bala pra tudo que é lado, este que vos fala jamais imaginaria que o "Exterminador" estaria prestes a encarar um alienígena monstruoso (grato as sinopses dos eternos VHS que não revelavam de antemão).

Toda a trupe de Swarza é dilacerada pelo monstro onde obviamente só sobraria ele pra dar conta, mas o cara sofre o diabo e precisa usar de astúcia e de todos os conhecimentos (que não incluem força brutal) para escapar dessa com vida.

Altamente recomendado.





Steve Seagal em Demons 3: Força de Resgate.



sábado, 23 de novembro de 2013

Super-Ultra Exorcismos (Sejam bem-vindos ao Universo Automático dos Games).


Cada vez mais eu me enojo (no mal sentido da palavra) com a "nova geração" de hoje, mesmo sendo indiferente pra mim (afinal o que eles trariam de produtivo?) mas quando eles representam uma "parcela" relevante de público fazendo a diferença em filmes (assim como a música e outras formas de entretenimento) dai começa a se tornar preocupante.

Nem vou me estender citando os bons e velhos videogames onde você tinha de usar de "inteligência" para passar de uma fase para a outra até chegar ao desafio final, mas era um caso em que os gráficos melhoravam a cada lançamento e ansiávamos por mais perfeição. Lembro-me de estar vendo em uma vitrine de uma loja de brinquedos um game de "O Exterminador do Futuro", que marcava uma nova geração para os game-maníacos, e o preço era absurdo pelo cartucho ser importado e ainda sequer tinha previsão de aterrissar no Brasil.

Enfim, hoje temos a computação gráfica e todo um cenário em alta definição não apenas para os jogos mas também para as novas produções hollywoodianas, poxa isso poderia ser uma das maiores evoluções já vistas.

Mas acontece que com exceção de produções competentes, como o caso de "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" onde a computação gráfica foi usada de uma forma bastante criativa, de resto acabou se tornando um resultado genérico, e o pior foi quando o gênero terror passou a fazer parte disso.

Monstros e Demônios dando saltos absurdos, Zumbis Maratonistas, enfim, tudo fantasioso incluindo outras forçações de barra, resumindo, o realismo assim como a criatividade foi deixado de lado, o importante é manter uma fotografia "extraordinária" assim como o cenário e a execução em si.

Mesmo desgostando, acredito que "Faces da Morte/Traços da Morte" apesar da falsidade consegue ser muito mais realista do que a franquia "Jogos Mortais". Qualquer produção daqueles velhos tempos, apesar de tosca, consegue ser melhor do que a desse universo "fantasioso" de hoje em dia.

Dirigido por James Wan.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sequencias Desnecessárias!





Entrevista com Robert Englund: novos filmes de Freddy Krueger e Prelúdio para "A Hora do Pesadelo".


O "eterno" psicopata que invadia a mente dos pobres jovens/adolescentes não descartou a possibilidade de novos filmes em que ele poderia atuar novamente como o lendário assassino de crianças.

E a sua ideia de um "prólogo" não seria nada mal, na verdade seria bastante prática, considerando que isso já foi feito em um episódio (piloto) dirigido por "Tobe Hooper" (O Massacre da Serra Elétrica 1974) que deu origem a série televisiva "A Hora do Pesadelo", onde antes mesmo de ser queimado vivo Freddy fazia jus a onda de terror que causava na até então pacata Elm Street.


Na entrevista o carismático ator prossegue dizendo que poderia fazer algumas participações como Freddy, mas que hoje seria difícil levando em conta que HOLLYWOOD dá credibilidade a atores mais jovens mantendo uma aproximação maior com a "nova geração" de fãs.

Enfim, acredito que depois do resultado CATASTRÓFICO da refilmagem dirigida por Samuel Bayer, um prólogo é mais do que necessário para resgatar a mitologia do personagem e tudo aquilo que foi esquecido na refilmagem.

Pra finalizar:





Confira abaixo o vídeo da entrevista:












terça-feira, 5 de novembro de 2013

"Thor, O Mundo Sombrio" não passa de um game barato.


Depois de Homem de Ferro 3, a Marvel tenta a todo custo ser um Christopher Nolan, só que desta vez plagiando na cara dura a série televisiva Game of Thrones, graças ao diretor desta, Alan Taylor.

É lamentável, realmente, o primeiro Thor dirigido por Kenneth Branagh, teve um resultado bastante promissor, muito bem atuado e cenas de ação não tão exageradas (pelo menos aquelas não contendo o uso abusivo da amaldiçoada "câmera lenta").

Tudo que o filme de Branagh não teve e tentou o máximo possível não parecer genérico, neste tem, e em doses maciças. Destaque para a invasão de "navezinhas espaciais", assim como apresenta o enfático desfecho do "Homem-Morcego" dirigido por Nolan.

Depois do sucesso (merecido) de Os Vingadores, a Marvel começa a despencar cada vez mais tentando manter um clima obscuro e melancólico em suas produções, o que acredito ser um mal sinal.

"Thor, O Mundo Sombrio", é um filme genérico que será facilmente esquecido, se assim como Homem de Ferro 3 ele teve algum propósito (como uma construção para o que seria a sequencia de "Os Vingadores"), ele realmente não demonstrou aqui, a não ser fazer com que o expectador se canse logo nos primeiros minutos e saia da sala.